Vizinhos de igrejas evangélicas reclama de barulho

A correria da semana faz com que o descanso em casa seja ainda mais requisitado. O barulho da rua pode atrapalhar o momento de conforto, buzina, pessoas gritando, música alta. O horário de silêncio é as 22h em todos os dias da semana. Carros de som são proibidos porque atrapalham o sossego, geralmente festas também são motivo de reclamação.

E quando esse incomodo vêm de uma igreja evangélica? Será que por ser voltado para religião a tolerância é maior? Alguns vizinhos dessas igrejas reclamam pelo excesso de som.

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(Foto: Internet)

A estudante de Arquitetura Júlia Barros, é moradora do Bonfim e tem uma igreja ao lado de sua casa e uma em frente, ela diz que antes quem morava na casa que hoje ela habita era seu avô e ele reclamava muito, todos achavam que era exagero, mas perceberam que não.

“É impossível assistir televisão, escutar música e não se irritar caso a janela da casa esteja aberta. Não me importaria se fossem só algumas músicas, mas existem os dias que eles gritam o tempo todo, realizam teatros, rituais.” diz Júlia.

Por ser um bairro mais afastado do centro, as pessoas não costumam perceber esse incômodo. A moradora do bairro São Mateus, Jordana Pacheco reclama também desse barulho.

”Se um dia alguém do prédio resolver reclamar e fazer algum tipo de protesto eu com certeza vou entrar junto, porque dia de semana eles tocam (tem um palco lá dentro mesmo pra banda deles tocar) até tarde, tipo umas 21h e domingo começam a tocar cedo lá pelas 08h”, reclama  Jordana.

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(Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo alguns evangélicos e representantes da religião, eles não consideram o louvor e cânticos um barulho, até porque as outras igrejas de outras religiões também tem seus horários de celebração e nem por isso os vizinhos reclamam. Por ser fora do horário de silêncio estipulado, as igrejas podem continuar a fazer o louvor.

 

Marcela Alves